Ela era curiosa. Gostava de entender como tudo funciona, numa ciência precisa e maravilhosa. Mas também tinha uma atração secreta pelas qualidades subjetivas da mente humana e queria saber o que é a curiosidade.
Para descobrir e conhecer, ela era tudo! Era a irmã, a filha, a amiga, a garota que todo mundo quer, a garota que todo mundo teme. Ela era a profissional, mas às vezes preferia ser a amadora. Era uma seguidora de regras, de caminhos, setas, receitas e passos. Mas, por vezes, dizia: “Dane-se” e então era a garota revolta.
Ela era a pesquisadora de espírito científico, mas, nos sentimentos, seu espírito era puro coração. Era um enorme bloco de gelo, mas por dentro corria lava incandescente e, quando esfriava, virava a pesada pedra que segurava do vento as folhas de papel que lia.
Ela era frágil como o ódio, forte como um sussurro apaixonado. E paixão não lhe faltava: a existência era sua paixão, acompanhada de mistérios sem respostas e uma pitada de sentimentos subjetivos, para dar um gostinho especial. E a curiosidade era o ponto fraco que lhe dava energia, seu ponto forte que degringolava.
Mas, apesar de tudo, não encontrava suas respostas. E ela ainda queria saber: o que é curiosidade? Então procurava de novo.
12 de dezembro de 2009
Para descobrir e conhecer, ela era tudo! Era a irmã, a filha, a amiga, a garota que todo mundo quer, a garota que todo mundo teme. Ela era a profissional, mas às vezes preferia ser a amadora. Era uma seguidora de regras, de caminhos, setas, receitas e passos. Mas, por vezes, dizia: “Dane-se” e então era a garota revolta.
Ela era a pesquisadora de espírito científico, mas, nos sentimentos, seu espírito era puro coração. Era um enorme bloco de gelo, mas por dentro corria lava incandescente e, quando esfriava, virava a pesada pedra que segurava do vento as folhas de papel que lia.
Ela era frágil como o ódio, forte como um sussurro apaixonado. E paixão não lhe faltava: a existência era sua paixão, acompanhada de mistérios sem respostas e uma pitada de sentimentos subjetivos, para dar um gostinho especial. E a curiosidade era o ponto fraco que lhe dava energia, seu ponto forte que degringolava.
Mas, apesar de tudo, não encontrava suas respostas. E ela ainda queria saber: o que é curiosidade? Então procurava de novo.
12 de dezembro de 2009
7 comentários:
Nem sei como classificar esse texto. Acho que gosto de pensar que ele é um pouco de tudo também, como a "personagem".
Aliás, ela foi baseada numa certa pessoa muito próxima. E é engraçado ler isso de novo, porque eu tinha me esquecido da intensidade desse lado dela às vezes.
Eu meio que me identifiquei com o texto, mas não foi de uma forma positiva.
Desculpe Sato, mas o seu texto não me fez bem.
Também me identifiquei com esse texto. Sou uma pessoa muito curiosa, quero sempre saber como tudo funciona, porque funciona e tudo o mais. Creio que seja mais uma qualidade do que um defeito.
Gostei bastante desse texto.
Muito bom!
Sempre digo que um bom texto é aquele que nos desperta alguma sensação, seja ela boa ou ruim.
tinha me esquecido dele. crime. precisava de uma cópia para guardar no meu baú. copia a punho.
@Primeiro Macaco a Usar Calças: olha só, até comentou como Dona afarensis. O texto despertou nostalgia, é? Fazia tempo que você não usava isso. Hahahahaha!
@Tiago: obrigado pelo elogio e concordo! É o que tento (mas obviamente nem sempre consigo) fazer nos meus textos.
@Jocee: Acho que não é nem um defeito nem uma qualidade. Como quase todas as coisas que somos, é uma faca de dois gumes. Depende de como se usa.
Também me identifiquei, mas acho que qualquer garota se indetificaria. A menina é tudo e nada ao mesmo tempo. haha. Eu gostei. :)
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