Acho que nasci na era e no lugar errado. As únicas coisas interessantes do mundo moderno, para mim, são tecnologias e músicas. E essa última anda me decepcionando muito nesta década que se passou. Não gosto da sociedade de hoje, incluindo as pessoas que a formam, suas obrigações e a quantidade absurda de demagogia que transborda da humanidade num geral. Se vamos todos morrer torrados pelo sol por causa de um buraco colossal na camada de ozônio, ótimo. Merecemos isso por tudo o que já fizemos.
Acho que seria mais feliz em outra época, outro local. Talvez no Japão, anos antes da Era Meiji. Poderia ser um samurai, como meu bisavô. Lutaria pela honra, pela justiça, pelo orgulho. Meus inimigos seriam decapitados pela minha espada até o dia que nossos papéis se invertessem. De vez em quando, olhando as sakuras na primavera, tomaria um sake, cujo sabor refletiria meu estado de espírito.
E que tal na Grécia antiga, mais ou menos em 450 a.C.? Iria bater um papo com Sócrates e discutiríamos sobre o quanto nós realmente sabemos que não sabemos, o quanto a justiça é realmente justa e o quanto a verdade é irrefutavelmente uma mentira. Em um determinado momento, iria praticar a Maiêutica Socrática. Nas horas vagas, daria uma volta por Atenas sozinho para apreciar a paisagem e a arquitetura.
Talvez devesse voltar ainda mais no tempo, mais ou menos 2.750 a.C., na Suméria. Veria de perto o governo de Gilgamesh, o rei considerado semi-deus. De repente poderia descobrir que algumas lendas sobre ele eram, na verdade, verdades! Como sua força sobre-humana, por exemplo. Aproveitaria para pedir uma audiência com ele para saber onde seu pai conheceu sua mãe, na esperança de achar uma deusa para mim também. De preferência, não a mãe dele.
Ou quem sabe no futuro. Com alguma sorte e juízo, a raça humana resolveu os problemas de destruição planetária. Na pior das hipóteses, passaríamos a viver em colônias espaciais, em uma era onde ninguém mais liga para a aparência e eu poderia ser gordo em paz com outras pessoas gordas, todas em paz. Me envolveria com a gorda da colônia vizinha (não haveria mais casamento) e seríamos muito felizes com nossos dois filhos igualmente gordos, um casal, e nosso equivalente a cachorro de algum planeta aleatório próximo, o Sócrates.
Acho que teria sido legal acompanhar a descoberta do fogo também. Deve ter sido um momento interessante.
Acho que seria mais feliz em outra época, outro local. Talvez no Japão, anos antes da Era Meiji. Poderia ser um samurai, como meu bisavô. Lutaria pela honra, pela justiça, pelo orgulho. Meus inimigos seriam decapitados pela minha espada até o dia que nossos papéis se invertessem. De vez em quando, olhando as sakuras na primavera, tomaria um sake, cujo sabor refletiria meu estado de espírito.
E que tal na Grécia antiga, mais ou menos em 450 a.C.? Iria bater um papo com Sócrates e discutiríamos sobre o quanto nós realmente sabemos que não sabemos, o quanto a justiça é realmente justa e o quanto a verdade é irrefutavelmente uma mentira. Em um determinado momento, iria praticar a Maiêutica Socrática. Nas horas vagas, daria uma volta por Atenas sozinho para apreciar a paisagem e a arquitetura.
Talvez devesse voltar ainda mais no tempo, mais ou menos 2.750 a.C., na Suméria. Veria de perto o governo de Gilgamesh, o rei considerado semi-deus. De repente poderia descobrir que algumas lendas sobre ele eram, na verdade, verdades! Como sua força sobre-humana, por exemplo. Aproveitaria para pedir uma audiência com ele para saber onde seu pai conheceu sua mãe, na esperança de achar uma deusa para mim também. De preferência, não a mãe dele.
Ou quem sabe no futuro. Com alguma sorte e juízo, a raça humana resolveu os problemas de destruição planetária. Na pior das hipóteses, passaríamos a viver em colônias espaciais, em uma era onde ninguém mais liga para a aparência e eu poderia ser gordo em paz com outras pessoas gordas, todas em paz. Me envolveria com a gorda da colônia vizinha (não haveria mais casamento) e seríamos muito felizes com nossos dois filhos igualmente gordos, um casal, e nosso equivalente a cachorro de algum planeta aleatório próximo, o Sócrates.
Acho que teria sido legal acompanhar a descoberta do fogo também. Deve ter sido um momento interessante.