terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Preservação criogênica


Tecnologia é uma coisa incrível, né? Antigamente, antes da refrigeração, as pessoas comiam coisas estragadas no inverno para tentarem sobreviver, afinal, ou elas arriscavam comer um presunto verde, mofado e peludo e talvez morrer com alguma infecção ou elas morreriam de fome de vez (quem me conhece, sabe que eu ficaria com a segunda opção). Era uma vida dura, levar comida para casa antes que o cruel inverno chegasse.

Esses dias a Renata, uma colega do trabalho, chegou em mim aos risos e me trouxe um pequeno objeto embrulhado em papel branco, com um lacinho branco sobreposto com um lacinho verde que foi sobreposto com uma flor, de mesmo tecido, rosa. Fofo. Era um bem-casado, que, para quem não sabe, é um doce típico oferecido em casamentos.

O bem-casado, disse ela, foi descoberto por acaso no freezer de sua casa, onde estava desde seu casamento, em janeiro (estamos em dezembro), junto com outros nove companheiros, e ela conseguiu me salvar um. Imediatamente veio em minha cabeça filmes como “Demolidor”, com Silvester Stallone, “Austin Powers”, com Mike Myers, “Godzilla”, com homem na roupa de borracha, e desenhos clássicos onde homens das cavernas são descongelados de imensos blocos de gelo e ressucitam sem grandes dificuldades.

“Uau”, pensei, “vou comer um bem-casado com quase um ano de existência. Além disso é um dos dez primeiros bem-casados criogenados da história! Que honra”. Imagine só como o doce não deve ter se sentido, completamente perdido no mundo, ao acordar. Descobriu que aconteceu um monte de eventos históricos, que o Brasil vai sediar a Copa e as Olimpíadas, que o Twitter é a nova sensação da internet, que a Marvel foi comprada pela Disney e que eu consegui um estágio. Um ano de informação acumulada! Se eu acordasse depois de amanhã já ficaria totalmente desnorteado.

Tirei a aglomeração de laços, tirei o papel branco, tirei o plástico que o envolvia e olhei para ele. Ele olhou de volta para mim. Disse que jamais se adaptaria aos tempos modernos, que os outros bem-casados caçoariam dele, que sua família já foi toda comida, que ele era um velho fora de sua época e que até mesmo o pirulito do Zorro teria mais moral que ele. Seu futuro era indefinido, seu passado ficara para a história e seu presente era um completo desastre.

Então eu o comi. Não faço ideia do que era o recheio, mas estava muito gostoso!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Smells like turd spirit


Você já limpou o bumbum de um bebê? Sabe aquele cheiro que levanta? “Cocô”? Não, não é só isso. Tem mais alguma coisa misturada que não sei dizer exatamente o que é. Pois bem, essa é a essência aromática que senti hoje no metrô em direção ao meu trabalho. E devo dizer: de todos os cheiros que já senti por lá, esse é inédito! O interessante é que não tinha criança alguma por perto.

Aliás, transportes públicos são sempre lugares malditos para se cheirar coisas, não? Durante o horário de pico, num dia bem abafado ou bem chuvoso então, nem se fala! Mesmo para mim, que tenho um olfato pouco desenvolvido. É todo tipo de odor! O cheiro podre da marginal Pinheiros, cheiro de Tietê (que já virou uma categoria separada de fetidez), de gente fedendo CC, de gente que pisa em cocô na rua, de gases intestinais que têm cheiro de ovo, de hálito que cheira cadáver, de perfume de baunilha, de chulé, de salgadinho Cheetos e de coisas que você prefere nem descobrir do que são.

Falando nisso, por que, diabos, tem gente fedendo logo às 5 horas da manhã nos transportes públicos? Que povo é esse que não tem coragem de tomar um banho, usar um desodorante, escovar os dentes? Quem é que fede a essa hora? Isso não existe! Exceto às 5 da manhã dos domingos, porque aí você SÓ encontra gente fedorenta nas ruas.

Há algum tempo entrei num banheiro da faculdade. O lugar estava deserto e eu estava sozinho. Subiu um cheiro incrivelmente forte e azedo de CC que eu desacreditei. Como é que um cômodo inteiro fica fedendo CC? Algum infeliz estava cheirando mal e resolveu se esfregar no chão, nas paredes, no teto, nas privadas e nas pias do banheiro? Caramba, nada (coerente) explica esse fenômeno! Aliás, Jerry Seinfeld tem razão: tudo serve para alguma coisa no mundo animal, mas CC serve para quê? Com certeza não é para atrair o sexo oposto! “Oi, gata, acabei de me exercitar. Quer dar uma fungada?”

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Idade: XX

Não consigo entender por que as pessoas insistem tanto em crescer. A ilusão de fazer o que quer? Isso é mentira. Você sempre precisará dar satisfações para outra pessoa, seus problemas e suas responsabilidades só aumentam. Não existe essa coisa de ser independente, pois todos precisam, querendo ou não, de alguém. Então por que todo mundo quer crescer?

Qual é a idéia de independência que se tem? Completar a maioridade, ignorar ordens dos pais (lenda) e poder ir encher a cara depois da meia noite nos bares da vida? Você mal vai ter tempo ou fôlego para isso. Faculdade e trabalho irão te consumir totalmente. Aí vem alguém e me diz que trabalhar é bom, dignifica o homem. Dignifica o caralho! Isso é coisa de gente conformista ou adepta da sociedade capitalista. Ou os dois. Tá, aí vem a mesma pessoa e diz que eu VIVO na sociedade capitalista. E daí? Só por causa disso preciso jogar por todas as regras dela, sem exceções? Como eu disse, conformista. Além disso, conheço um monte de gente que trabalha e que de digna não tem nada.

Crianças e adolescentes querem ser adultos. Esses, por sua vez, querem voltar para a infância ou adolescência. Será que ninguém mais percebe o círculo vicioso, a rua sem saída? Se crescer fosse bom, por que todo mundo iria querer voltar? Jovens sonham com a vida adulta, com as possibilidades, com o “eu quero”. Adultos se prendem demais à realidade para sonhar. Muitas vezes, propositalmente, mesmo que de forma inconsciente. Essa é a única diferença de crescer: os sonhos.

As pessoas não equilibram mais, em um certo momento, o sonho e a realidade. Percebi isso quando uma garota de 13 anos, muito legal e inteligente por acaso, me disse que eu preciso sonhar mais. E ela tem toda a razão! Essa é a maior prova de que idade não importa. Criança, adulto, que diferença faz? Todos têm algo para aprender uns com os outros. A idade é só um detalhe secundário.

Quando eu tinha 13 anos, consolava um amigo quase dez anos mais velho do que eu. Ele sofria de depressão e eu tentava chacoalhar ele pra ver se ele saía dessa. Tentava mostrar o outro lado da verdade, o lado bom, que vale a pena. Muitos desses lados que, hoje, eu nem lembro mais quais são...

Não me considero “gente grande”. Na verdade, me acho um pirralho, tenho muito o que aprender ainda em diversos sentidos. A questão é: qual é o problema de viver como se quer? Por que todo mundo precisa viver da mesma forma que os outros? Só porque você não vai ser bem visto na sociedade? E daí? Crescer não é bom. Não quando você esquece como é ser pequeno. E, no fim, não há nada mais infantil do que querer ser adulto.



* Na foto: Robbert Loggia (esquerda) e Tom Hanks (direita) na famosa cena do piano gigante no filme "Quero Ser Grande" ("Big", 1988)

sábado, 27 de junho de 2009

Moonwalker

É raro. Na verdade, nunca aconteceu e nem pensei que aconteceria. Quando algum famoso falece, eu, normalmente, nem ligo. Mas quando falaram "Michael Jackson morreu", eu só consegui soltar um expressivo e chocado "O que?!"

Sei que estou quase dois dias atrasado. Eu pretendia escrever sobre isso no dia que aconteceu. E sei que um monte de gente já falou disso por aí, mas eu não me importo. Cresci ouvindo Michael Jackson, coleciono os álbuns desde criança, meu primeiro vinil foi o "Dangerous" e ele já foi meu ídolo. Me sinto no direito de filosofar um pouco sobre isso.

Há uns dois meses eu baixei o show completo dele em Bucareste, de 1992. Me bateu uma terrível nostalgia. Eu assistia essa apresentação exageradamente quando eu era pequeno, pois tinha gravado em VHS. Aliás, foi assistindo a música Smooth Criminal em camera lenta inúmeras vezes na sala de casa que eu aprendi a fazer o Moonwalking, quando eu tinha oito anos, em 1995. Eu saía pela casa, nos pontos onde eu conseguia escorregar, andando de costas só por diversão.

Quando fiquei sabendo que ele estava planejando novos shows, fiquei empolgado. Quem sabe não viria para cá? Ver um show do Rei do Pop é sonho de infância, poxa! Ou quem sabe não gravaria um novo álbum, um que compensasse o fraco "Invincible". Mas não. Ele está morto e eu não vou ver a coreografia de "Beat It" ao vivo, nem ouvir músicas novas geniais. Porque, não importa que ele fosse uma das pessoas mais piradas da história da música, ele era um gênio. Exemplo de maluquice. Exemplo de talento.

Portanto, pelo ícone que ele foi, pelas coreografias fantásticas, pelas músicas marcantes, por todas as polêmicas, por todos os momentos que tanta gente passou graças ao trabalho dele e, principalmente, pela história dele, fica aqui minha homenagem simples através de algumas palavras. Sem pretenções literárias, apenas alguns pensamentos sinceros. Um dia eu dedico uma dança ao Rei do Pop. Por quê? Porque é a natureza humana.



"Every day create your history
Every path you take you're leaving your legacy"
Música: "HIStory"

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Divagações em trinta minutos

Trinta minutos e vou embora. Até lá me mantenho sentado, sozinho, na praça de alimentação do Shopping Metrô Santa Cruz, enquanto observo o movimento: a menina oriental, que fez uma "entrevista" de emprego comigo, come algo com seus hashis, solitária e distraída. A atendente do Bon Grillê tenta mostrar o menu a quem passa, com seu contagiante ânimo que faz eu ter vontade de morrer, pois, segundo sua expressão infeliz, a vida definitivamente não vale a pena. Casais alegres, distribuídos aleatóriamente pelo local, conversam, sorriem, se olham e se beijam. Todos, menos um: estes são apenas bons amigos (ou é o que ela pensa). Duas senhoras que não se conhecem estão sentadas, comendo. Uma se levanta e se despede simpaticamente e sem formalidades. Um simples "tchau" faz o serviço de forma muito bem feita. A outra responde. Um simples sorriso retribui a cordialidade, sem deixar a desejar.

Enquanto isso, penso sobre o que escrever no papel. Dezenove minutos se foram durante minhas observações e ponderações como um relâmpago. Sem idéias. Que frustrante, isso sempre acontece! Será que não há nada ao meu redor que valha gastar mais folhas de meu bloco de notas como rascunho por minhas teimosas e frequentes tentativas de transformar meus pensamentos em palavras que, juntas, signifiquem algo, que façam uma diferença positiva para alguém? Assim, nesse momento, aponto um holofote para meu próprio rosto e me interrogo: alguma vez já consegui atingir esta meta? Não respondo. Apenas fecho um pouco os olhos para poder enxergar melhor.

Enfim, os trinta minutos se passam e ainda não consigo desenvolver nenhuma idéia. Preciso ir embora agora. Por isso, peço-lhes desculpas: minha nova crônica fica para uma próxima vez.

terça-feira, 7 de abril de 2009

4 anos de junk food, rolês zoados, palavrões, filosofias deprimentes e muita bobagem

Há quatro anos atrás havia um garoto de 18 anos. Não sabia o que queria da vida. Na verdade, não fazia nada dela. Teve suas paixões na época e as perdeu, teve suas ambições e as perdeu, teve seus momentos e os perdeu, teve a si mesmo e se perdeu. Hoje, aos 22 anos, continua igual, perdendo tudo até onde consegue. É um perdedor tão talentoso, que até esse talento perdeu. Só não perdeu a sanidade e a identidade... Ainda.

Odiava fotologs, nada o irritava mais do que entrar em um flog e ver sempre as mesmas fotos com as mesmas legendas do tipo "Eu, a Bru e a Pri na baladinha no sábado". Era irritante. É irritante. Tem vontade de explodir toda essa gente só de pensar. Todos os usuários de fotolog que conhecia faziam a mesmíssima coisa! Não é possível que essas pessoas eram tão obtusas. Aí criou seu próprio fotolog e o chamou de "/verdex", porque já havia um infeliz que utilizava "/verde" e nem atualizava. Decidiu que só postaria algo se tivesse algo para falar e não mostraria seu rosto nas fotos postadas (houve exceções). Não porque achava que era bom fazendo isso, era só para desafiar mesmo. Haviam pessoas que diziam que ele não conseguiria, uma hora a criatividade ia sumir e ia acabar postando alguma frase ou uma letra de música, só para não deixar parado, e ele respondia "Nem fodendo! Se não tiver nenhuma idéia, nem posto". E cumpriu! Mesmo para falar merda, ele não fez um post medíocre! Irrelevantes, sim (todos). Medíocres, não! Eventualmente, seu flog virou um blog. Este blog. E continua tudo igual!

... Engraçado, acabei de me dar conta que estava falando de mim mesmo na terceira pessoa. Lá se vai a identidade...
(E, acredite se quiser, isso nem foi uma brincadeira. -.-')

Tá, chega de historinha. Quatro anos falando as mesmas merdas, da mesma forma idiota, sobre os assuntos mais bestas do mundo. As chances de você, lendo isso, ter acompanhado a maior parte desse tempo são grandes. É nesse exato momento que lhe pergunto: você tem problema? Não é possível que você goste tanto de mim para continuar aparecendo por aqui. Se você quer detonar sua mente, use alguma droga, fique chapado(a)! Se quer se torturar, tem meios melhores! Mas não, você lê meu blog! Que idéia babaca!

Apesar de isso ser insano, sou muito grato! Na verdade, devo certas coisas ao meu antigo fotolog. Por exemplo: em parte (apenas em parte), estudo jornalismo por causa dele. Não vou contar a história aqui porque simplesmente não tenho saco. E não faz diferença. Tipo, e daí que faço esse curso por causa daquele lixo? Foda-se!

Mas voltando ao assunto, realmente, obrigado pela sua visita, sua leitura, seus comentários, suas críticas, tudo. Quando tudo isso começou eu pensava "Que imbecil que eu sou. Não acredito que estou postando nesta merda de novo. Por que eu faço isso? Por quê?" E hoje eu sei a resposta: porque é divertido! Eu realmente me apaixonei por uma coisa que odiava, porque achei uma utilidade nela! Utilidade para mim, claro! É aqui que posso falar o que eu quiser! Nesse exato momento, não tenho absolutamente nada para dizer! Na verdade, escrevi isso nos últimos minutos antes de postar, pois esqueci do aniversário de novo! A foto foi tirada na correria, estou até com uma barba tosca que esqueci de fazer! Cara, isso aqui é demais! Você leu tudo isso e eu não disse absolutamente nada! E eu não estou dando a mínima! Danem-se os textos estruturados e com conteúdo. Nesse momento, em comemoração aos quatro anos, quero escrever como escrevia antigamente: nada, do jeito que me vem na cabeça! Sem frases elaboradas, sem idéias prévias, nada! A bosta lírica em seu estado mais puro e fedorento ao sair da minha mente imunda!

Além disso, para aproveitar a data, cumpro ainda uma promessa: estão vendo o sapo de pelúcia em cima de minha cabeça? É o Patrick. E não, não fui eu quem deu esse nome gay e sim os que me presentearam. Um casal de velhos amigos meus, Denise e TT, me deram esse sapo e eu havia prometido que ia fazer um post com ele. Obrigado aos dois! Nem preciso dizer que vocês são fodas, né? Enfim, demorei mas postei. Me deram no dia 20 de dezembro, então já faz um tempinho. Aliás, nesse dia rolou um show do Brigada Mundana no Outs também! Foi uma data que marcou muita coisa na minha vida. Foi um dia que valeu a pena, cheio de escolhas erradas e chances perdidas! YEAH!

É isso, fico por aqui. Parabéns ao blog por continuar vivo por tanto tempo. Parabéns para mim, por ter a cara de pau de mantê-lo. E parabéns para vocês, que continuam aqui! Lorenzo, Patrick e eu agradecemos. Agora vá ler algo que presta!

quinta-feira, 5 de março de 2009

Mais uma gota d'água

Eu sinceramente cansei. As pessoas têm razão, eu me preocupo demais com certas coisas. Eu tenho que parar com essa minha mania insuportável de querer proteger todos meus amigos, de querer salvar o mundo. Eu não consigo fazer nenhuma das duas coisas, acabo irritando os envolvidos, pioro as situações e ainda me estresso muito com isso. Muito mesmo!

Eu já tenho sérios problemas para conseguir dormir, eu tenho problemas de tremedeira desde que era pequeno, eu tenho crises existenciais. Então, quando estou preocupado com alguma coisa que me incomoda muito, há dias que não consigo mais suportar meu estado físico! Muito menos o mental! Essa coisa está me consumindo de tal forma que não dá mais! Eu tento ajudar e acabo destruindo tudo o que está ao meu redor! No passado eu já perdi amizades com essa merda, já perdi a vontade de viver de tanta angústia, já tive um ódio tão profundo no meu coração que eu me sentia sujo! A verdade é que tento evitar, mas tem certas coisas pelas quais vocês simplesmente precisam passar para tomar de lição e eu não tenho como impedir isso. Eu nem deveria tentar!

Agora chega! Eu vou diminuir essa coisa toda, não posso salvar todo mundo. Se algum de vocês tiver uma experiência ruim, eu estarei sempre disposto a ajudar! Quer conversar? Por favor, venham falar comigo! A melhor coisa pra mim é ajudar quem eu gosto da maneira que posso, é ver o sorriso dessas pessoas, é fazer parte da vida delas e tê-las na minha!

E já que entrei no assunto, também cansei de tentar me provar para as pessoas. Meus amigos sabem que eu os amo, eu não tenho que ficar provando toda hora isso, tenho? Se precisarem, dou tudo de mim por vocês. Ninguém quer mais a felicidade de vocês do que eu. Vivem me dizendo que penso demais nos outros e pouco em mim mesmo. Isso só acontece porque eu realmente quero o bem das pessoas que gosto! E vocês sabem disso! Se acha que não gosto de você, desconfia de mim em algum sentido, não aguenta mais ter alguém como eu te amando, então sente e converse comigo! Por favor, me deixe entender! Se for o caso, me dê uma chance para me explicar! Vamos resolver tudo o que está pendente!

Eu não sou herói, não sou um anjo! Sou só uma pessoa e estou cansado de tentar ser mais do que isso. Peço desculpas por qualquer coisa ruim que tenha acontecido por causa da minha teimosia ao querer colocar todo mundo debaixo de minhas asas. Vou parar com isso. Talvez não totalmente, já que não se muda da noite para o dia, mas pelo menos um pouco. No entanto, saiba que, para quem quiser, elas vão continuar sempre abertas.