domingo, 13 de junho de 2010

Meros e sinceros elogios


Nunca sei como agir quando sou elogiado. Não tenho costume de recebê-los e minha auto-estima sempre foi muito baixa, então é difícil aceitar algo como um elogio sem questionar. Sempre parece que estão falando só para que eu me sinta melhor ou estão sendo sarcásticos mesmo. Inclusive já recebi reclamações de algumas pessoas por causa disso. É difícil se desvencilhar de algumas idéias e manias.

Mas recentemente recebi três elogios (acho que posso chamá-los assim) que me fizeram pensar muito em quem eu realmente sou. Dois foram de pessoas importantes para mim, o terceiro foi de uma pessoa que não conheço de fato e com quem nunca conversei. Todos foram tão espontâneos que não sobrou nem espaço para duvidar deles. E, por mais piegas que pareça, eu senti como se aquilo fosse uma espécie de recompensa. Foi como se eu tivesse esperado minha vida toda para ouvir aquelas palavras.

Foi, de certa maneira, libertador, como se pudesse finalmente mudar de página. Acabei descobrindo que é muito bom ser eu mesmo. Não que antes não fosse, mas eu freqüentemente tentava fingir ser o que não sou. Ou pior, fingir ser o que já sou. Sempre tive receio de chegar para o mundo e dizer: “Olhem! Isto é tudo o que tenho para oferecer. Sinto muito”. Não queria decepcionar ninguém. Mas percebi que, na verdade, é fácil quando não tento por uma máscara ou me esconder, não só em termos psicológicos, mas para o mundo me aceitar também. Para eu mesmo me aceitar.

E agora, o que tem pela frente?

11 comentários:

Jefferson Sato disse...

Na foto: a obra "Elogio del Horizonte" do escultor Eduardo Chillida, em Gijón, na Espanha.

Editorial D. Dal Seno disse...

Também acho bom ser o Sato!

Leandro disse...

Eu sempre quis ser o Sato, mas nunca me deixaram. É uma pena.

Só faltou você dizer quais foram os eleogios, né? Fiquei curioso.

Jefferson Sato disse...

Aliás, eqsueci de dar uma nota: Post escrito na velha ortografia propositalmente, porque a nova é uma merda! E eu não quero perder o costume. Quem sabe um dia não volta ao normal?

Sobre os elogios: Shhhhh! São segredos!

Rid disse...

Tentar parecer o que não é (não necessariamente extremos, mas mesmo coisas simples, por exemplo, ir a lugares que você não curte para fazer o gosto de outros), certamente te aproxima a pessoas, mas não as mantêm próximas. Se parármos para pensar, a gente vê que quem está em nossa volta por mais tempo são as pessoas com as quais conseguimos ser nós mesmos, com as qualidades e defeitos.

Tatiane disse...

Um dia a gente aprende Sato, que por mais que nos doa, e por mais que doa aos outros, a gente não tem que provar pra ninguém o que somos ou deixamos de ser, porque nesse sentido, a única opinião que importa realmente, é a nossa própria.

E eu assino embaixo do carinha aí de cima. =)

Letícia Ribeiro disse...

Bem que eu podia ser uma dessas pessoas! :)

Wal disse...

Fiquei curiosa pra saber dos elogios.

Mas claro que é bom ser vc... Bom, eu te adoro pelo jeito que vc é...
=D

Raphael "TT" disse...

o negão ali do comentário (xrid, q adora um português "bem-dizido") é uma biba. Ele fala isso mas troca os amigos legais para ir em encontros com ninfomaníacas assassinas que já tentaram arrancar o dedo dele...benevides seu bixa, kd meu hd??
Anyway, quanto ao Sato, é muito bom quando somos elogiados de verdade...os elogios devem ter origem do sexo feminino pra ele ter ficado tão feliz em postar XD..hehe, zuera mr. green, vc é o cara.

Nath disse...

Ainda estou esperando a velha ortografia voltar.. porque usar os acentos de novo ja vai ser um custo pra mim! xD

Ja comentei com voce sobre o post,
e fiquei feliz por isso :)

Rid disse...

HDASOHDUISAHDIUAS estou vendo o comentário do TT só agora. Eu não troco amigos legais por ninfomaníacas assassinas, inclusive eu até tentei divulgar a visita à expo que minha irmã sugeriu, MAS TODO MUNDO É MOSCA MORTA. Quem sumiu foi você, desde que foi preso pela coleira. Este é, aliás, um dos motivos pelo qual eu faço seu HD de refém. O outro é que tenho preguiça.