
Sou de lua. Em um momento estou alegre, rindo das ironias da vida; no outro estou horrivelmente triste, deprimido, angustiado e frustrado. Assim, do nada. E a única coisa necessária para que essa transformação aconteça, é um empurrãozinho para me lembrar de como é essa sensação desesperadora. Essa loucura sem explicação que é "sentir". E seja um sentimento bom ou ruim, sempre acreditei que sentir é a coisa mais maravilhosa que podemos experimentar, pois é isso que prova nossa existência. Sentir faz com que a gente se sinta realmente vivo, não significando, necessariamente, que seja uma experiência boa. As vezes, faz você querer sentir o exato oposto.
Quantos de vocês já se sentiram como se absorvessem os problemas dos outros? Como se tudo de ruim fosse pra você? E quantos realmente desejaram que isso acontecesse, pelo bem de quem vocês gostam?
Quantos já se viram cegos de ciúme, machucando a única pessoa que, no momento, vocês querem bem? E quantos já quiseram que alguém sentisse um pouco de ciúme de vocês? Ou que pelo menos notassem, não sua ausência, mas, de fato, a sua presença? Que você está alí, de corpo e de alma, notando esta e todas as outras pessoas e suas presenças físicas e mentais, e como todas elas têm um lugar no mundo. Menos você.
Quantos se apaixonaram, no sentido mais forte da palavra? E no mais fraco? Você sabia o que fazer? O que dizer? O que pensar? Já confundiu o que você sentia? Já teve dúvida se era mera confusão ou não?
Quantos já quiseram dizer tantas coisas que não foram ditas? Fazer o que não foi feito? Quantos se arrependeram disso? Quantos arrependimentos vocês levam nas costas? Porque vocês não dão meia volta e vão até lá fazer ou dizer o que vocês realmente querem?
Quantos já se sentiram perdidos na vida? Já parou para pensar em tudo o que você fez e conseguiu até hoje e percebeu que você não sabe o que está fazendo? Percebeu que você, na verdade, não conquistou nada nesta vida? Ou que está atrasado em relação ao resto do mundo? Ou, talvez, que você possa ser a pessoa mais azarada deste mundo? Ou percebeu que, de uma certa forma, tem orgulho disso?
Quantos já se sentiram péssimos amigos? Péssimas pessoas? Péssimos amantes? E acharam a resposta para mudar isso? Vocês tentaram mudar?
Quantas vezes já sentiram a tristeza de ver as pessoas desaparecerem, deixando um mero vulto, um eco, do que costumavam ser? E quantas vezes você mesmo(a) foi esta pessoa?
Quantos já se sentiram um peso? Não por serem um problema, mas por meramente existir. Sua existência pesa na vida dos outros? Pesa para você? Ou é tão leve que você simplesmente se sente a pessoa mais insignificante deste mundo? E apesar de você amar tanto as outras pessoas, não acha que alguém pode jamais te amar. Aliás, você sabe o que é existir? Acha que você existe? Sente a existência?
E quantos de vocês, de tanto ansiarem pelo reconhecimento e pela vida, sem resposta, ansiaram pela morte? Não o mero suicídio desesperado, e sim aquela que, de fato, tem o direito de ser chamada de "descanso eterno"? Atingir a real inexistência, a morte total, o fim. Porque, afinal, se você não se sente vivo e não se sente morto... O que é você?
Quantos de vocês já se sentiram como se absorvessem os problemas dos outros? Como se tudo de ruim fosse pra você? E quantos realmente desejaram que isso acontecesse, pelo bem de quem vocês gostam?
Quantos já se viram cegos de ciúme, machucando a única pessoa que, no momento, vocês querem bem? E quantos já quiseram que alguém sentisse um pouco de ciúme de vocês? Ou que pelo menos notassem, não sua ausência, mas, de fato, a sua presença? Que você está alí, de corpo e de alma, notando esta e todas as outras pessoas e suas presenças físicas e mentais, e como todas elas têm um lugar no mundo. Menos você.
Quantos se apaixonaram, no sentido mais forte da palavra? E no mais fraco? Você sabia o que fazer? O que dizer? O que pensar? Já confundiu o que você sentia? Já teve dúvida se era mera confusão ou não?
Quantos já quiseram dizer tantas coisas que não foram ditas? Fazer o que não foi feito? Quantos se arrependeram disso? Quantos arrependimentos vocês levam nas costas? Porque vocês não dão meia volta e vão até lá fazer ou dizer o que vocês realmente querem?
Quantos já se sentiram perdidos na vida? Já parou para pensar em tudo o que você fez e conseguiu até hoje e percebeu que você não sabe o que está fazendo? Percebeu que você, na verdade, não conquistou nada nesta vida? Ou que está atrasado em relação ao resto do mundo? Ou, talvez, que você possa ser a pessoa mais azarada deste mundo? Ou percebeu que, de uma certa forma, tem orgulho disso?
Quantos já se sentiram péssimos amigos? Péssimas pessoas? Péssimos amantes? E acharam a resposta para mudar isso? Vocês tentaram mudar?
Quantas vezes já sentiram a tristeza de ver as pessoas desaparecerem, deixando um mero vulto, um eco, do que costumavam ser? E quantas vezes você mesmo(a) foi esta pessoa?
Quantos já se sentiram um peso? Não por serem um problema, mas por meramente existir. Sua existência pesa na vida dos outros? Pesa para você? Ou é tão leve que você simplesmente se sente a pessoa mais insignificante deste mundo? E apesar de você amar tanto as outras pessoas, não acha que alguém pode jamais te amar. Aliás, você sabe o que é existir? Acha que você existe? Sente a existência?
E quantos de vocês, de tanto ansiarem pelo reconhecimento e pela vida, sem resposta, ansiaram pela morte? Não o mero suicídio desesperado, e sim aquela que, de fato, tem o direito de ser chamada de "descanso eterno"? Atingir a real inexistência, a morte total, o fim. Porque, afinal, se você não se sente vivo e não se sente morto... O que é você?